segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Artesanato VERSUS férias


Hoje em dia fazer feiras de artesanato nas férias é perda de tempo ou um investimento a longo prazo, é trabalhar por amor a camisola.
As pessoas querem: campo, praia, diversão, comer e beber; O resto é secundário.
Nestas alturas dos meses de verão, o que vende é tudo aquilo que realça a beleza do corpo, já que a beleza física fala mais alto e requer adornos que realcem e chamem a atenção da sensualidade de cada um.
Nos tempos de crise; É importante entender que o homem não passa sem água ou comida e precisa se vestir.
As mulheres endividam-se por produtos de marca e por trapinhos que fique bem.
Durante a guerra, as empresas de cosméticos nunca foram abaixo, as mulheres nunca deixaram de consumir produtos de beleza.
O artesanato tem que inovar cada vez mais, e preencher as necessidades requeridas, pois os adornos decorativos para uma casa, esses são quase sempre para turistas.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Um dia na Nazaré

Na Nazaré encontramos muitos estrangeiros, Portugueses emigrantes, Brasileiros, Russos, Kosovares e quase todas as nacionalidades dos países de leste.
Os frequentadores das épocas balneares mais marcantes são, os portugueses do norte e scalabitanos ou santarenos.

Podemos observar que o que chama mais atenção dos estrangeiros são os prédios, travessas, o mercado municipal, igrejas e os restaurantes típicos.

Muitas formas de comércio praticadas no nosso Portugal, já foram abolidas em diversos países denominados de países do 1º Mundo.

Mas são justamente essas diferenças que fazem com que o povo Português marque a sua presença, a sua cultura e a sua identidade no Nosso Globo; e são essas atitudes e a riqueza do património e da história dos nossos antepassados mais a riqueza de todo o litoral de Portugal, ou seja as praias.

Infelizmente tudo se encontra muito pouco explorado. Portugal têm um turismo deficiente e não aproveita os recursos que têm, perdendo no turismo para seus vizinhos espanhóis, que até vendem e fazem dinheiro com cascalho e paisagens de pouco interesse.
A nossa vizinha Espanha na zona Litoral oferecem aos Portugueses, melhores pacotes de férias e melhores serviços ao menor preço.

Pacotes de meia pensão com viagens ida e volta de avião e mais diversão, ficam mais baratos que a estadia na Nazaré ou Algarve.

As belezas das nossas travessas históricas nos transportam para uma viagem no tempo, onde nos é permitido sonhar e dar asas a imaginação; sonhar com os tempos dos Reis e Castelos, aventureiros e batalhas e etc...
Só é pena a degradação dos edifícios e dos veículos urbanos ancorados nos caminhos dos transeuntes, roubando assim a beleza cultural do nosso passado.

Os centros históricos podioam ser a solução para a economia Portuguesa e para a resposta a actual crise em que vivemos, sem falar na esperança de emprego para os nossos filhos e sucessores que ambicionam ter um local de trabalho quando acabarem o estudo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Já abriu:

Santarém Artesãos e Artesanato
O convento de São Francisco em Santarém já está a Funcionar.
O templo mendicante, profanado e parcialmente em ruínas, encontrava-se há vários anos em vias de restauro. O pórtico, que se rompe na fachada, tem quatro arquivoltas rendilhadas de arcos ogivais pouco apontados, sobre colunas capitelizadas, rematando num gablete liso. Este pórtico dá acesso a um alpendre abobadado, apoiado sob fustes curtos. O grande vão que rasga a frontaria destina-se a receber a rosácea.

Convento de São Francisco (hoje)
O Convento de São Francisco em Santarém está aberto ao público. Após as comemorações oficiais do 10 de Junho 2009, o Convento de São Francisco veio dar animação e vida a nossa cidade. Este é mais um Monumento Nacional Classificado que esteve muitos anos fechado, em ruínas desde o século XIX e encerrado depois do incêndio, foi o local escolhido para a realização do banquete oferecido ao corpo diplomático que veio a Santarém assistir às comemorações do Dia de Portugal. O monumento teve de ser objecto de uma limpeza, de alguns melhoramentos e do acondicionamento de algumas pedras de elementos arquitectónicos que se encontravam ali depositadas, para poder criar as condições para acolher o jantar oficial oferecido pelo Presidente da República na noite de 9 de Junho.
Esta foi mais uma iniciativa do Presidente da CMS Francisco Moita Flores.

sábado, 16 de maio de 2009

O artesanato em santarém.

Predominam os seguintes tipos:

Têxtil: rendas, bordados e mantas de trapos.

Cestaria: Cestas coloridas em junco e vime.

Trabalhos em bunho: executam trabalhos em bunho, empalhamento de cadeiras, bancos e na confecção de mobiliário.
Obs. O bunho é originário das margens do Rio Tejo e é apanhado verde e seco, e depois é molhado para poder trabalha-lo.

Madeira: peças diversas e torneados e mobiliário.

Artigos de pele: arreios, botas de montar, carteiras, coletes, cintos e outros produtos, na sua maioria associado a arte equestre, actividade característica da região.

Outros produtos artesanais: cerâmica, azulejos pintados a mão e latoaria. Uma parte do artesanato produzido fica exposta nos tradicionais eventos realizados no Campo Emílio Infante da Câmara, no posto de turismo e em algumas casas de cultura de Santarém.

O artesanato local é uma memória das actividades do passado, como também uma expressão do povo e do património popular.

Santarém Artesãos e Artesanato

Em relação ao nosso actual presidente, não tenho nada a dizer:
O Sr. Francisco Moita Flores, tem ressuscitado as nossas feiras e fomentado a animação em Santarém.
Posso dizer que já há muito tempo não havia movimentação na cidade aos fins de semana.
O comércio tradicional junto a praça de touros e na rua do matadouro até a Ginestal Machado aumentaram as suas vendas.
Nomeadamente os cafés, tem tido aumento significativo nas vendas.
Há muitas pessoas a falarem mal desta administração, mas a verdade é que em Santarém sempre se falou mal dos autarcas e da função pública.
Este actual Presidente colocou novamente Santarém no caminho de muitas pessoas, para desagrado da oposição.
Sejamos realistas, o nosso centro histórico está degradado e não oferece oportunidade ou incentivo a habitação e a novos comércios.
As leis que até agora foram aprovadas não ajudam ninguém e não tem interesse para os centros históricos.
Ninguém em seu juízo perfeito vai enterrar dinheiro numa canoa furada, portanto durante muitos anos não haverá turismo nos centros históricos, tirando os centros que se encontram juntos ao litoral.
Não vale a pena criar leis que não sejam funcionais, leis que não trazem benefícios nenhum aos falidos senhorios.
As leis até agora criadas para a recuperação dos Centros Históricos, só ameaçam os proprietários e o mau investimento que os seus pais e avós fizeram no passado, pensando eles que estavam a fazerem um bom negócio.

terça-feira, 14 de abril de 2009

José Franco



Óbito: Morreu o oleiro José Franco, criador da aldeia típica do Sobreiro
Canal: Última Hora Abril 14, 2009 | 14:11

Lisboa, 14 Abr (Lusa) - O oleiro José Franco, criador da aldeia típica do Sobreiro, em Mafra, faleceu ao início da madrugada de hoje no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com 89 anos, disse à Agência Lusa fonte da família.
De acordo com Suzete Franco, filha do ceramista e escultor português nascido a 19 de Março de 1920 no Sobreiro, o falecimento ocorreu às 02:00 de hoje devido a complicações na sequência de uma queda que levou ao seu internamento no hospital.
A mesma fonte indicou que o corpo de José Franco irá ainda hoje para a Igreja do Sobreiro, em Mafra, e o funeral realiza-se quarta-feira para o cemitério daquela localidade.
O artista popular ficou conhecido sobretudo pela criação, em miniatura, de uma aldeia saloia do início do século XX, onde retratou cenas da vida quotidiana e profissões da época protagonizadas por bonecos mecanizados.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ainda o certificado.

Tenho um pequeno prédio no Centro Histórico de Santarém, no qual uma boa parte das casas se encontram no abandono, já tive todos os tipos de proposta para criarem ali um negócio. Deixo aqui descrito que esta pequena loja já foi, barbeiro, habitação, casa de roupas de crianças, casa de malhas e de costura e por ultimo uma associação.
A coisa está tão má que já reduzi o valor da renda para 100 Euros, e mesmo assim tenho que gastar ali cerca de 600 euros, para colocar os contadores da água e da luz do lado de fora do estabelecimento e mais quase 300 euros para o certificado energético.
Dos 100 euros de renda tenho que dar 10% para as finanças do contrato do, mais 20% de IRS, mas 15% de contribuições do IMI.
E os futuros inquilinos não querem pagar vistoria, que são cerca de 179 euros iniciais até ao levantamento da licença, e depois mais outro tanto, depois o projecto contra incêndio e a instalação e obras dos materiais relativos a, mas a insonorização, mas obras alusivas ao negócio.
É claro que eu como os restantes senhorios, não conseguimos fazer o dito arrendamento, e tão pouco as obras que nos pedem, o meu imóvel será mais um guarda monus da cidade, pois eu não tenho dinheiro para gastar, e jamais poderia gastar cerca de 10.000 euros para receber menos de 70 euros mês, e ainda tenho o seguro para pagar.
Como podemos ver, o governo, e as ditas repartições que representam a autoridade, são responsáveis pela degradação e pelo abandono dos centros históricos.
Enquanto não criarem rendas acessíveis e justas, jamais reabilitarão os Centros Históricos.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Abrir Negócios em Santarém.

Está cada vez mais difícil abrir um negócio no Centro Histórico de Santarém.
Esta semana conheci um senhor que se queixava, esse senhor pediu as autoridades competentes que fossem visitar um espaço cobiçado por ele, na Travessa das Condinhas, perto da rua dos Correios.
Seu objectivo era abrir uma loja de enchidos, os fiscais da Câmara disseram que sim e que tinha de fazer algumas modificações, o delegado de saúde também disse que sim, mas tinha que modificar algumas coisas.
Mas o verdadeiro problema foi levantado pela ASAE, essa disse que o tecto tinha que subir 30 cm, ou afundar o chão 30 cm; resultado, o sr. foi-se embora e já não investirá na nossa tão desprezada cidade. Mas este senhor levantou uma questão:
Como é que ÓBIDOS mantém o seu comércio tradicional, e o seu património histórico recuperado e a funcionar com o mais variado comércio sem qualquer problema, é uma cidade bonita, tem turismo e funciona exactamente com as condições de á 50 anos atrás.
Com as actuais leis, poucas pessoas podem investir em casas e lojas pequenas, cada vez é mais difícil vender as casas do centro histórico.
Bons tempos em que uma loja só precisava de uma vistoria, e os serviços eram apenas a actualização da água e da electricidade.

A cidade e o caos

O NATAL passou, mas foi um caos, as pessoas mal podiam andar no passeio com tantos carros estacionados no mesmo.
A educação e o civismo das pessoas deixam muito a desejar, o ser humano cada vez se desenrasca mais, mas enrasca a vida do próximo e nem sequer olha para trás, é o salve-se quem puder.
As vendas caíram muito esse ano, mas os carros cada vez estão mais perto das entradas das lojas dos comerciantes.
Andar a pé na cidade, ninguém quer, e ainda falam de poluição e dos preços dos combustíveis.
E a nossa cidade cada vez mais com os passeios afundados e cheios de buracos, os prédios a abrirem fissuras, e os poucos moradores proprietários, devidos as baixas rendas, sem dinheiro para consertarem os tão sacrificados imóveis, protegidos por entidades que por solução só vêem a punição e a execução de leis que visam sacrificar os pobres dos senhorios, que cujas rendas, muitas vezes nem sequer compra um saco de cimento.

Vamos proteger o centro histórico, a começar com a interdição ao trânsito e a assinalar horários de cargas e descargas para evitar abusos.
A cidade devia usar as ruas fechadas, para a atribuição de comércio amovível, como pequenas mesas ou espaços de 2m x 2m, para exposição de arte e artesanatos variados.

Esse espaço permitiria a Câmara arrecadar alguns cobres e trazer vida a cidade.
Sábado a tarde e Domingo, podia-se deixar uma roulote de lanches a funcionar no Largo do Seminário e outra em Marvila, para que as pessoas que viessem a cidade pudessem tomar um café ou comer qualquer coisa.

Santarém novamente.




O nosso Presidente Moita Flores continua a surpreender, nunca vi ninguém tão empenhado em dar vida a Santarém como este senhor.
As passagens de fim de ano em Santarém, já são conhecidas de muitos.
Nunca houve tanta animação desde a época da Feira do Ribatejo, muitas pessoas tem ganho o seu dinheirinho, através das enchentes trazidas pelos espectáculos, mas são poucos os comerciantes que aproveitam estas oportunidades.
Há muitos que só falam mal, mas não fazem nada para melhorarem, deve ser por não precisarem, já devem ter os cofres cheios, e o trabalho para eles deve ser tipo teatro.
Infelizmente a guerra da política é uma verdadeira merda: Ninguém consegue fazer nada pela cidade, se ganha um partido, o outro lixa, se ganha o partido mais popular, não fazem nada pela cidade, porquê não tem a maioria, se tem a maioria, também não fazem nada, se alguém de fora vem fazer alguma coisa pela nossa cidade, tem a vida dificultada por outros partidos, e Santarém e os seus habitantes ficam a ver o comboio passar sem nada mudar, os dinheiros desaparecem e o nosso tão querido centro histórico continua a degradar.
Pelo menos podemos dizer que este Presidente está a tentar mudar mentalidades retrógradas e criar uma Santarém mais moderna e competitiva, só os cegos é que não querem ver. Devíamos ser todos unidos por Santarém, e não por partidos que muitas vezes só defendem os interesses de alguns.