quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um amigo especial

Santarém Artesãos e Artesanato
Existem muitas pessoas que podemos denominar por interessante. Muitas pessoas podem atribuir esta denominação pelo charme, pela beleza, pela inteligência ou cultura, pela forma de agir ou encarar os problemas da vida, pela calma ou muito mais. Esta questão pode ser de origem cultural e não quer dizer que as outras pessoas sentem o mesmo, ou que a definição de cada um seja acertada.
Para eu, o “INTERESSANTE”, está nas diferenças de cada um, não têm nada a ver com o gostar mas sim com a capacidade de vermos as potencialidades das pessoas ou da pessoa em questão.

A pessoa aqui da foto é um exemplo disso, têm um potencial mental (criativo) e um magnetismo que quase desafia a lógica da pessoa comum. Esta pessoa aqui citada é um exemplo do poder que a mente pode criar, na sua mente antes de ele conseguir o objecto ou objectivo desejado, ele já o conseguiu.

Isto hoje é uma raridade, pois segundo os ensinamentos, para aqueles que são católicos, Jesus disse, pedi e obtereis, tenha fé: a realidade é que quando queremos alguma coisa ou pedimos alguma coisa, já estamos derrotados psicologicamente e a nossa mente corta a nossa criação e os nossos desejos, pois não conseguimos nos desligar da realidade em que vivemos e nem abster-se do sofrimento e conflito interno.

Assim como esta pessoa existem alguns milhares no Mundo e são estes milhares é que criam algo de interessante e sobretudo nos faz perceber que existe algo no ar que desconhecemos.
O facto desta pessoa ou pessoas como esta, não significa que elas não têm limitações, mas também elas sofrem com problemas geradas por ela própria e normalmente é sempre de cariz material.

Esta pessoa é um amigo meu, amigo que não têm explicação, pois ele têm a capacidade de trazer alegria as casas onde visita ou onde é recebido, mas a sua forma de vida é um pouco contraditória e não se encaixa na vida social das famílias ditas normais. Seu sistema de vida gera conflito para aquele que cumpre regras e horários.

Não têm medo dos perigos nem da aventura, viajar para um país estranho, independente da língua que falam, não o assusta. Atravessar territórios hostis, não o preocupa pois na sua mente, ele já o atravessou.

Esta pessoa, só fala português, não têm a Universidade, mas já atravessou muitos países, muitos bairros da lata, muitas culturas e já teve a sua vida em perigo diversas vezes. O seu valor está na sua vivência, no seu espírito jovem e aventureiro, no pensamento positivo e na sabedoria conquistada pela prática da vida.
Onde quer que ela esteja: Um grande abraço e que Deus o guie no bom caminho.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Artesanato VERSUS férias


Hoje em dia fazer feiras de artesanato nas férias é perda de tempo ou um investimento a longo prazo, é trabalhar por amor a camisola.
As pessoas querem: campo, praia, diversão, comer e beber; O resto é secundário.
Nestas alturas dos meses de verão, o que vende é tudo aquilo que realça a beleza do corpo, já que a beleza física fala mais alto e requer adornos que realcem e chamem a atenção da sensualidade de cada um.
Nos tempos de crise; É importante entender que o homem não passa sem água ou comida e precisa se vestir.
As mulheres endividam-se por produtos de marca e por trapinhos que fique bem.
Durante a guerra, as empresas de cosméticos nunca foram abaixo, as mulheres nunca deixaram de consumir produtos de beleza.
O artesanato tem que inovar cada vez mais, e preencher as necessidades requeridas, pois os adornos decorativos para uma casa, esses são quase sempre para turistas.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Um dia na Nazaré

Na Nazaré encontramos muitos estrangeiros, Portugueses emigrantes, Brasileiros, Russos, Kosovares e quase todas as nacionalidades dos países de leste.
Os frequentadores das épocas balneares mais marcantes são, os portugueses do norte e scalabitanos ou santarenos.

Podemos observar que o que chama mais atenção dos estrangeiros são os prédios, travessas, o mercado municipal, igrejas e os restaurantes típicos.

Muitas formas de comércio praticadas no nosso Portugal, já foram abolidas em diversos países denominados de países do 1º Mundo.

Mas são justamente essas diferenças que fazem com que o povo Português marque a sua presença, a sua cultura e a sua identidade no Nosso Globo; e são essas atitudes e a riqueza do património e da história dos nossos antepassados mais a riqueza de todo o litoral de Portugal, ou seja as praias.

Infelizmente tudo se encontra muito pouco explorado. Portugal têm um turismo deficiente e não aproveita os recursos que têm, perdendo no turismo para seus vizinhos espanhóis, que até vendem e fazem dinheiro com cascalho e paisagens de pouco interesse.
A nossa vizinha Espanha na zona Litoral oferecem aos Portugueses, melhores pacotes de férias e melhores serviços ao menor preço.

Pacotes de meia pensão com viagens ida e volta de avião e mais diversão, ficam mais baratos que a estadia na Nazaré ou Algarve.

As belezas das nossas travessas históricas nos transportam para uma viagem no tempo, onde nos é permitido sonhar e dar asas a imaginação; sonhar com os tempos dos Reis e Castelos, aventureiros e batalhas e etc...
Só é pena a degradação dos edifícios e dos veículos urbanos ancorados nos caminhos dos transeuntes, roubando assim a beleza cultural do nosso passado.

Os centros históricos podioam ser a solução para a economia Portuguesa e para a resposta a actual crise em que vivemos, sem falar na esperança de emprego para os nossos filhos e sucessores que ambicionam ter um local de trabalho quando acabarem o estudo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Já abriu:

Santarém Artesãos e Artesanato
O convento de São Francisco em Santarém já está a Funcionar.
O templo mendicante, profanado e parcialmente em ruínas, encontrava-se há vários anos em vias de restauro. O pórtico, que se rompe na fachada, tem quatro arquivoltas rendilhadas de arcos ogivais pouco apontados, sobre colunas capitelizadas, rematando num gablete liso. Este pórtico dá acesso a um alpendre abobadado, apoiado sob fustes curtos. O grande vão que rasga a frontaria destina-se a receber a rosácea.

Convento de São Francisco (hoje)
O Convento de São Francisco em Santarém está aberto ao público. Após as comemorações oficiais do 10 de Junho 2009, o Convento de São Francisco veio dar animação e vida a nossa cidade. Este é mais um Monumento Nacional Classificado que esteve muitos anos fechado, em ruínas desde o século XIX e encerrado depois do incêndio, foi o local escolhido para a realização do banquete oferecido ao corpo diplomático que veio a Santarém assistir às comemorações do Dia de Portugal. O monumento teve de ser objecto de uma limpeza, de alguns melhoramentos e do acondicionamento de algumas pedras de elementos arquitectónicos que se encontravam ali depositadas, para poder criar as condições para acolher o jantar oficial oferecido pelo Presidente da República na noite de 9 de Junho.
Esta foi mais uma iniciativa do Presidente da CMS Francisco Moita Flores.

sábado, 16 de maio de 2009

O artesanato em santarém.

Predominam os seguintes tipos:

Têxtil: rendas, bordados e mantas de trapos.

Cestaria: Cestas coloridas em junco e vime.

Trabalhos em bunho: executam trabalhos em bunho, empalhamento de cadeiras, bancos e na confecção de mobiliário.
Obs. O bunho é originário das margens do Rio Tejo e é apanhado verde e seco, e depois é molhado para poder trabalha-lo.

Madeira: peças diversas e torneados e mobiliário.

Artigos de pele: arreios, botas de montar, carteiras, coletes, cintos e outros produtos, na sua maioria associado a arte equestre, actividade característica da região.

Outros produtos artesanais: cerâmica, azulejos pintados a mão e latoaria. Uma parte do artesanato produzido fica exposta nos tradicionais eventos realizados no Campo Emílio Infante da Câmara, no posto de turismo e em algumas casas de cultura de Santarém.

O artesanato local é uma memória das actividades do passado, como também uma expressão do povo e do património popular.

Santarém Artesãos e Artesanato

Em relação ao nosso actual presidente, não tenho nada a dizer:
O Sr. Francisco Moita Flores, tem ressuscitado as nossas feiras e fomentado a animação em Santarém.
Posso dizer que já há muito tempo não havia movimentação na cidade aos fins de semana.
O comércio tradicional junto a praça de touros e na rua do matadouro até a Ginestal Machado aumentaram as suas vendas.
Nomeadamente os cafés, tem tido aumento significativo nas vendas.
Há muitas pessoas a falarem mal desta administração, mas a verdade é que em Santarém sempre se falou mal dos autarcas e da função pública.
Este actual Presidente colocou novamente Santarém no caminho de muitas pessoas, para desagrado da oposição.
Sejamos realistas, o nosso centro histórico está degradado e não oferece oportunidade ou incentivo a habitação e a novos comércios.
As leis que até agora foram aprovadas não ajudam ninguém e não tem interesse para os centros históricos.
Ninguém em seu juízo perfeito vai enterrar dinheiro numa canoa furada, portanto durante muitos anos não haverá turismo nos centros históricos, tirando os centros que se encontram juntos ao litoral.
Não vale a pena criar leis que não sejam funcionais, leis que não trazem benefícios nenhum aos falidos senhorios.
As leis até agora criadas para a recuperação dos Centros Históricos, só ameaçam os proprietários e o mau investimento que os seus pais e avós fizeram no passado, pensando eles que estavam a fazerem um bom negócio.

terça-feira, 14 de abril de 2009

José Franco



Óbito: Morreu o oleiro José Franco, criador da aldeia típica do Sobreiro
Canal: Última Hora Abril 14, 2009 | 14:11

Lisboa, 14 Abr (Lusa) - O oleiro José Franco, criador da aldeia típica do Sobreiro, em Mafra, faleceu ao início da madrugada de hoje no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com 89 anos, disse à Agência Lusa fonte da família.
De acordo com Suzete Franco, filha do ceramista e escultor português nascido a 19 de Março de 1920 no Sobreiro, o falecimento ocorreu às 02:00 de hoje devido a complicações na sequência de uma queda que levou ao seu internamento no hospital.
A mesma fonte indicou que o corpo de José Franco irá ainda hoje para a Igreja do Sobreiro, em Mafra, e o funeral realiza-se quarta-feira para o cemitério daquela localidade.
O artista popular ficou conhecido sobretudo pela criação, em miniatura, de uma aldeia saloia do início do século XX, onde retratou cenas da vida quotidiana e profissões da época protagonizadas por bonecos mecanizados.