domingo, 7 de dezembro de 2008
Artesanato.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
IGREJA DA GRAÇA
A Igreja da Graça, Igreja de Santa Maria da Graça ou Igreja de Santo Agostinho, em Santarém, é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade de Santarém, em Portugal. Está situada no largo de Pedro Álvares Cabral (também conhecido como largo da Graça), na freguesia de Marvila.
A igreja começou a ser construída no século XIV (1380), para a Ordem dos Agostinhos de Lisboa, que conseguem convencer os primeiros Condes de Ourém, D. João Afonso Telo de Meneses e a sua mulher, Dona Guiomar de Vilalobos. Só no século XV se terminaria esta primeira fase de construção, devido a dificuldades económicas e problemas de ordem política que envolviam os condes fundadores, em consequência da crise dinástica por que Portugal passava na altura. No século XVI, o transepto foi remodelado segundo as características do estilo manuelino.
É conhecida tanto pelo seu interesse artístico como histórico. Efectivamente, é aí que se encontra o túmulo (raso) do descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, na capela de São João Evangelista, (redescobertos pelo historiador brasileiro Varnhagen), juntamente com os fundadores do templo. Os restos mortais de D. Pedro de Meneses e a sua mulher, D. Beatriz Coutinho, repousam num túmulo duplo que revela influências do túmulo de D. João I e Dona Filipa de Lencastre, no Mosteiro da Batalha (o que acontece, aliás, noutros pormenores arquitectónicos).
FRAGMENTOS DE HISTÓRIA
O descobrimento do Brasil, 22 DE ABRIL DE 1500.
Ver artigo principal: Descobrimento do Brasil
Litografia de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil em 1500, em rótulo de cigarros do Brasil.
A 22 de abril, após quarenta e três dias de viagem, tendo-se afastado da costa africana, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. No dia seguinte, houve o contacto inicial com os indígenas. A 24 de abril, seguiu ao longo do litoral para o norte em busca de abrigo, fundeando na atual baía de Santa Cruz Cabrália, nos arredores de Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de maio.
Cabral tomou posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, a qual denominou de "Ilha de Vera Cruz", e enviou uma das embarcações menores com a notícia, inclusive a Carta de Pero Vaz de Caminha, de volta ao reino. Retomou então a rota de Vasco da Gama rumo às Índias. Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, quatro de seus navios se perderam, entre os quais, ironicamente, o de Bartolomeu Dias, navegador que o descobrira em 1488.
Existe uma discussão entre os historiadores a respeito da intencionalidade ou não da chegada de Cabral ao território brasileiro, embora não existam evidências concretas a sustentar qualquer das hipóteses. Certo é, no entanto, que por esta data já se tinha, na Europa, o conhecimento da existência de terras a leste da linha do Tratado de Tordesilhas.
Nau de Pedro Álvares Cabral no Livro das Armadas (Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa).VER EM:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_%C3%81lvares_Cabral
PEDRO ALVARES CABRAL
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Juventude, títulos e estudos
Acredita-se que nasceu na Beira Baixa (Portugal), em 1467 ou 1468 . Foi o terceiro filho de Fernão Cabral, governador da Beira e alcaide-mor de Belmonte, e de Isabel de Gouveia de Queirós. O seu nome original seria Pedro Álvares Gouveia, pois geralmente apenas o primogénito herdava o sobrenome paterno. Posteriormente, com a morte do irmão mais velho, teria passado a usar o nome Pedro Álvares Cabral, uma vez que, a 15 de Fevereiro de 1500 - quando recebeu de D. Manuel I (1495-1521) a carta de nomeação para capitão-mor da armada que partiria para a Índia -, já usava o sobrenome paterno.
Netos de Fernão Álvares Cabral, que exercera as funções de guarda-mor do Infante D. Henrique, os seus biógrafos remontam o seu título de nobreza, a um terceiro avô, Álvaro Gil Cabral, alcaide-mor do Castelo da Guarda sob os reis D. Fernando (1367-1383) e D. João I (1385-1433), da dinastia de Avis, que teria recebido por mercê as alcaidarias dos castelos da Guarda e Belmonte, com transmissão à descendência. Esses domínios, lindeiros à Espanha, eram terras de pastorícia, origem dos símbolos das cabras passantes do escudo de armas da família Cabral.
Aos onze anos de idade, Pedro mudou-se para o Seixal (onde ainda hoje existe a Quinta do Cabral), vindo a estudar em Lisboa Literatura, História e Ciência (como, por exemplo, Cosmografia), além de artes militares. Na Corte de D. João II (1481-1495), onde entrou como moço fidalgo, aperfeiçoou-se em cosmografia e marinharia.
Com a subida ao trono de D. Manuel I (1495-1521) foi agraciado com o foro de fidalgo do Conselho do Rei, o hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo e uma tença, pensão em dinheiro anual.
SANTARÉM E CABRAL, CURIOSIDADES
Pedro Álvares Cabral viveu em Santarém depois de ter recusado a capitania da armada que, em 1502, partiu para a Índia. Depois disso, não voltou a prestar qualquer serviço a D. Manuel. Nem a carta de Afonso de Albuquerque, de 1514, levou o rei a conceder-lhe nenhuma missão, apesar de se conhecer o seu valor e de continuar a ser paga a ele a elevada tença de 200.000 reais por ano.
O descobridor do Brasil viveu de forma discreta os seus últimos anos de vida com a sua esposa D. Isabel de Castro na sua casa situada junto da igreja da Graça, na qual terá falecido em 1520. Este é o ano mais provável de sua morte, baseando-se em duas cartas de D. Manuel, datadas de 3 de Novembro de 1520. Nelas, declarava que, em atenção aos muitos serviços prestados pelo falecido Pedro Álvares Cabral, a partir "do primeiro dia de Janeiro da era de quinhentos e vinte e um em diante" deveriam ser pagas tenças anuais à sua viúva D. Isabel de Castro, no montante de 30.000 reais, e ao seu filho mais novo António Cabral, no montante de 20.000 reais. O fato de tais tenças, que serviam de pensão, serem pagas apenas a partir de 1521, revela que o falecimento ocorreu em 1520.
Além do mencionado António Cabral, que morreu sem ter deixado descendência, o descobridor do Brasil deixou mais cinco descendentes, tendo sido o filho primogénito Fernão de Álvares Cabral, que foi um fidalgo da confiança de D. João III. A sua última acção importante de Fernão foi o comando da armada que foi para a Índia em 1553. Em 1554, na viagem de regresso a Portugal, a nau de que era capitão, a São Bento, naufragou na África do Sul, tendo ele vindo a morrer em 2 de Junho desse mesmo ano, em Moçambique.
Pedro Álvares Cabral teve ainda quatro filhas. A mais velha foi D. Constança de Castro, que casou com Nuno Furtado de Mendonça, do qual não teve filhos. As outras três filhas chamaram-se D. Guiomar de Castro, D. Isabel e D. Leonor, tendo todas elas sido freiras.
O filho mais velho, Fernão de Álvares Cabral, casou com D. Margarida da Silva, de quem teve os seguintes filhos: Pedro Álvares Cabral, João Gomes Cabral, Rui Dias Cabral e D. Beatriz de Noronha.
O descobridor do Brasil viveu de forma discreta os seus últimos anos de vida com a sua esposa D. Isabel de Castro na sua casa situada junto da igreja da Graça, na qual terá falecido em 1520. Este é o ano mais provável de sua morte, baseando-se em duas cartas de D. Manuel, datadas de 3 de Novembro de 1520. Nelas, declarava que, em atenção aos muitos serviços prestados pelo falecido Pedro Álvares Cabral, a partir "do primeiro dia de Janeiro da era de quinhentos e vinte e um em diante" deveriam ser pagas tenças anuais à sua viúva D. Isabel de Castro, no montante de 30.000 reais, e ao seu filho mais novo António Cabral, no montante de 20.000 reais. O fato de tais tenças, que serviam de pensão, serem pagas apenas a partir de 1521, revela que o falecimento ocorreu em 1520.
Além do mencionado António Cabral, que morreu sem ter deixado descendência, o descobridor do Brasil deixou mais cinco descendentes, tendo sido o filho primogénito Fernão de Álvares Cabral, que foi um fidalgo da confiança de D. João III. A sua última acção importante de Fernão foi o comando da armada que foi para a Índia em 1553. Em 1554, na viagem de regresso a Portugal, a nau de que era capitão, a São Bento, naufragou na África do Sul, tendo ele vindo a morrer em 2 de Junho desse mesmo ano, em Moçambique.
Pedro Álvares Cabral teve ainda quatro filhas. A mais velha foi D. Constança de Castro, que casou com Nuno Furtado de Mendonça, do qual não teve filhos. As outras três filhas chamaram-se D. Guiomar de Castro, D. Isabel e D. Leonor, tendo todas elas sido freiras.
O filho mais velho, Fernão de Álvares Cabral, casou com D. Margarida da Silva, de quem teve os seguintes filhos: Pedro Álvares Cabral, João Gomes Cabral, Rui Dias Cabral e D. Beatriz de Noronha.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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